A IMPORTÃNCIA DO DÍZIMO

Olá caro leitor, em nossos dias há uma certa dificuldade em abordarmos o tema Dízimo, um assunto tão especial em nossa caminhada de fé. Às vezes esse tema é tratado com aversão ou como piada pelos meios de comunicação e por muitas pessoas. Por isso, é preciso entender o seu significado, que muitos, por falta de conhecimento ou por ignorar não compreendem.

Em primeiro lugar devemos ter consciência no que toca a nossa fé. E na vivencia da fé, sabemos que não caminhamos sozinhos, mas em comunidade. E se vivemos juntos numa comunidade de fé, precisamos partilhar dos nossos dons para o seu próprio crescimento espiritual e temporal.

O dízimo não é uma doação, tão pouco uma ajuda, ou um pagamento que se faz à comunidade em que você está inserido. Mas, o dízimo é a nossa contribuição, a nossa partilha e devolução que fazemos como participação ativa em nossa missão de evangelizar.

Sim, ser dizimista é ser evangelizador, e não somente isso, mas viver efetivamente a nossa vocação cristã de batizados e participar da comunidade como membros da família de Cristo. E se somos membros dessa família temos o dever de contribuirmos com nossa oferta partilhando o que temos e devolvendo ao Senhor aquilo que é suor do nosso trabalho em gesto da nossa gratidão.

Como bem escreveu o apóstolo dos gentios: “Ai de mim se não evangelizar” (ICor 9,16), a nossa partilha é uma das maneiras de contribuirmos na evangelização, e não só na evangelização mas no próprio testemunho do evangelho, isso porque como diz o documento da Igreja: a Carta Apostólica em forma de Motu Próprio do Papa Francisco:
Os bens temporais que a Igreja possui estão destinados a alcançar as suas finalidades, ou seja, o culto divino, a honesta sustentação do clero, o apostolado e as obras de caridade, especialmente ao serviço dos pobres. (cf. cân. 1254 § 2 C.I.C.). Por conseguinte, a Igreja sente a responsabilidade de prestar a máxima atenção a fim de que a administração dos seus recursos econômicos esteja sempre ao serviço de tais finalidades. (Francisco. Carta Apostólica em forma de Motu Próprio: Os Bens Temporais)

Este texto não tem a pretensão de trazer uma exposição teológica sobre o tema, mas, é importante salientar sobre algumas dimensões que se aplicam à questão do dízimo, como, por exemplo, a dimensão religiosa: que destaca o relacionamento íntimo do ser humano com Deus, que é capaz de compreender que os bens terrenos são dons divinos e que nossa oferta e sacrifício em renunciar do que temos para colocá-lo em comum é a nossa devolução ao criador e um ato de fé que expressa o quanto o amamos. Outra dimensão é a eclesial e mostra que a relação com o dízimo é próprio da identidade do fiel que se assume como membro corresponsável da vida da comunidade. E, por fim, como um outro exemplo de dimensão do dízimo é a dimensão caritativa em que o cristão oferta sua assistência aos mais carentes, seguindo os passos de Jesus na opção preferencial aos mais necessitados.

Enfim, a importância de ser dizimista é enorme e não podemos deixar de ter consciência disso. Por isso, convidamos você que ainda não é dizimista “praticante” a fazer essa experiência de fé e contribuir com a comunidade partilhando com o que pode.

Deus abençoe nesta missão! 

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