-Dando esmolas, cestas básicas e ofertas por ocasião da Missas, ou remetendo para santuários, movimentos semelhantes, a pessoa está isenta da evolução do Dízimo?
Não. Dízimo como tal é uma coisa, oferta ou coisas equivalentes são outra. A oferta eu a dou esporadicamente, quanto, quando e para quem desejo, não há normas, parâmetros metódicos para tal, embora o ato de ofertar faça parte dos preceitos divinos e, por conseguinte, deva fazer parte da vida do fiel consciente e agradecido. É bom que se diga: a prioridade da contribuição do Dízimo deve ser para a paróquia ou comunidade que você frequenta e que lhe serve: “Que ninguém se apresente diante do Senhor de mãos vazias: cada um traga seu dom, conforme a bênção que o Senhor seu Deus lhe tiver proporcionado” (Dt 16,16-17; Ex 34,20). E a oferta só é oferta depois da devolução do dízimo. Noutras palavras, a oferta é algo que fazemos além do Dízimo. A Igreja nos instrui a também fazer, além do Dízimo, e ocasionalmente, nossas ofertas e apresentá-las ao Senhor, bem como não esquecer a beneficência, a caridade: “Não esqueçais a beneficência e a liberalidade, pois que com tais sacrifícios é que se agrada a Deus” (Hb 13,16). “Deus pode enriquecer vocês com toda espécie de graças, para que tenham sempre necessário em tudo e ainda fique sobrando alguma coisa para poderem colaborar em qualquer boa obra” (2Cor 9,6). “Quem está disposto a fazer hoje um donativo a Javé?” (1Cr 29,5)